Podia ser o início de uma anedota… Um Alentejano e um Duriense decidem ir estudar para a capital Lisboa… podia, mas é apenas o início da história que vos vimos contar.
Uma amizade que une o Alentejo e o Douro. Dois colegas de muitos Trabalhos de Grupo, celebram a sua amizade pela criação de vinhos nas suas regiões de eleição.
No Douro produzem um vinho tinto a partir de vinhas velhas, castas típicas da região, com maceração gentil e estágio em barricas usadas. É um vinho elegante, com notas balsâmicas e ligeiro vegetal, taninos sedosos e uma frescura que lhe garante longevidade.
No Alentejo produzem um vinho branco a partir da casta Arinto, com uma curta maceração pelicular pré-fermentativa e fermentação e estágio em barricas usadas. É um vinho com carácter, notas de fruta madura e ervas secas, acidez marcada com volume de boca que o torna sedutor.
800 conjuntos de 2 garrafas de 750ml produzidas ( cada conjunto inclui uma garrafa de cada)
Trabalho de Grupo, DOC Douro tinto 2019, 14%Alc.
Trabalho de Grupo, Regional Alentejano branco 2020, 13%Alc.
Preço para conjunto de duas garrafas.
Não são vendidos em separado
Ao longo da vida temos a sorte de nos cruzarmos com muitas pessoas. A maioria apenas se cruza pelo simples acaso de estarem no mesmo sítio à mesma hora. As suas vidas são tão distintas, em direções opostas, com rumos tão diferentes. Podem se até cruzar diariamente, num movimento rotineiro de quem sai para o trabalho ou vai ao supermercado.
Uma pequena minoria desses cruzamentos dá origem a relações, há umas mais fortes outras mais ligeiras, mas o princípio natural de qualquer relação tem coincidências como fomento. Podem ser gostos, ideias, momentos, idades, prazeres, amizades, sonhos.
A sorte entra em jogo quando várias coincidências se conjugam e dão resultado numa Amizade. E não há melhor na vida do que ter Amigos.
Podia ser o início de uma anedota… Um Alentejano e um Duriense decidem ir estudar para a capital Lisboa… podia, mas é apenas o início da história que vos vimos contar.
Miguel, o alentejano, chega à cidade directamente da vindima. De mãos nos bolsos, ainda manchadas de tinto. Franzino e de timidez acentuada, senta se para a primeira aula de um curso desejado. O campo sempre fez parte do seu dia a dia, cresceu entre vinhas e adega, teve essa sorte de se apaixonar pela natureza e desde tenra idade saber que o vinho faria parte da sua vida. As aulas começaram em Setembro, mas por ironia, só entra na segunda fase já em Outubro, assim fazendo aquela quente vindima de 2006 até ao fim.
Lisboa em si nunca o atraiu, era uma cidade grande, com trânsito, pressas, pessoas, centros comerciais… paranóias de rapazes do campo, só lá é que era feliz! Pensava ele!!
Francisco, o duriense, chega à cidade diretamente para a semana do caloiro. De envergadura vistosa, sorriso fácil e contagiante, depressa adapta o sotaque nortenho ao vocabulário alfacinha. Sabia bem ao que vinha, saído do coração do Douro onde nasceu e cresceu, sabendo que para lá voltaria já engenheiro, aproveitou ao máximo os ensinamentos universitários e os estabelecimentos de diversão noturna da capital. Em Lisboa fez amizades para a vida, do ISA leva boas memórias, de tardes de estudo, grandes petiscadas, tardadas entre amigos que hoje dele têm saudades.
Hoje nenhum se lembra da primeira aula que tiveram, nem de quem meteu conversa, nem de como passaram a fazer parte do mesmo grupo.
Hoje sabem que as coincidências e as sortes da vida os puseram naquela universidade, no mesmo ano, na mesma turma para se tornarem amigos.
Foram meia dúzia de anos de aulas, trabalhos, viagens, exames, estudo pouco, festa muita. Anos que tornaram os rapazes do campo mais civilizados, aprenderam a gostar de Lisboa e tiraram o máximo partido dela. Anos de boas memórias, de muitas histórias e experiências vividas.
Entretanto outros tantos anos se passaram, cada um seguiu o seu caminho. O duriense, que do Douro é raro sair, dedicou se principalmente á viticultura, reestruturou e ampliou a área de vinhas da família, produz vinhos com base nas vinhas velhas e acredita que os novos encepamentos lhe garantem o futuro. Passa a vida no campo, entre vinhas e Perdizes, diz que é lá que é feliz.
O alentejano emigrou, já a produzir umas marcas próprias, não hesitou ao chamamento de um desafio por terras germânicas, o Riesling era paixão antiga e fez se à estrada, deixando em Portugal grande parte do coração. Tem gosto pela vinha que é de lá que vem o fruto de eleição, com as mãos manchadas de uvas e de ideias sem fim, é de nariz no copo que se sente bem.
50,00 €
Ao longo da vida temos a sorte de nos cruzarmos com muitas pessoas. A maioria apenas se cruza pelo simples acaso de estarem no mesmo sítio à mesma hora. As suas vidas são tão distintas, em direções opostas, com rumos tão diferentes. Podem se até cruzar diariamente, num movimento rotineiro de quem sai para o trabalho ou vai ao supermercado.
Uma pequena minoria desses cruzamentos dá origem a relações, há umas mais fortes outras mais ligeiras, mas o princípio natural de qualquer relação tem coincidências como fomento. Podem ser gostos, ideias, momentos, idades, prazeres, amizades, sonhos.
A sorte entra em jogo quando várias coincidências se conjugam e dão resultado numa Amizade. E não há melhor na vida do que ter Amigos.
Podia ser o início de uma anedota… Um Alentejano e um Duriense decidem ir estudar para a capital Lisboa… podia, mas é apenas o início da história que vos vimos contar.
Miguel, o alentejano, chega à cidade directamente da vindima. De mãos nos bolsos, ainda manchadas de tinto. Franzino e de timidez acentuada, senta se para a primeira aula de um curso desejado. O campo sempre fez parte do seu dia a dia, cresceu entre vinhas e adega, teve essa sorte de se apaixonar pela natureza e desde tenra idade saber que o vinho faria parte da sua vida. As aulas começaram em Setembro, mas por ironia, só entra na segunda fase já em Outubro, assim fazendo aquela quente vindima de 2006 até ao fim.
Lisboa em si nunca o atraiu, era uma cidade grande, com trânsito, pressas, pessoas, centros comerciais… paranóias de rapazes do campo, só lá é que era feliz! Pensava ele!!
Francisco, o duriense, chega à cidade diretamente para a semana do caloiro. De envergadura vistosa, sorriso fácil e contagiante, depressa adapta o sotaque nortenho ao vocabulário alfacinha. Sabia bem ao que vinha, saído do coração do Douro onde nasceu e cresceu, sabendo que para lá voltaria já engenheiro, aproveitou ao máximo os ensinamentos universitários e os estabelecimentos de diversão noturna da capital. Em Lisboa fez amizades para a vida, do ISA leva boas memórias, de tardes de estudo, grandes petiscadas, tardadas entre amigos que hoje dele têm saudades.
Hoje nenhum se lembra da primeira aula que tiveram, nem de quem meteu conversa, nem de como passaram a fazer parte do mesmo grupo.
Hoje sabem que as coincidências e as sortes da vida os puseram naquela universidade, no mesmo ano, na mesma turma para se tornarem amigos.
Foram meia dúzia de anos de aulas, trabalhos, viagens, exames, estudo pouco, festa muita. Anos que tornaram os rapazes do campo mais civilizados, aprenderam a gostar de Lisboa e tiraram o máximo partido dela. Anos de boas memórias, de muitas histórias e experiências vividas.
Entretanto outros tantos anos se passaram, cada um seguiu o seu caminho. O duriense, que do Douro é raro sair, dedicou se principalmente á viticultura, reestruturou e ampliou a área de vinhas da família, produz vinhos com base nas vinhas velhas e acredita que os novos encepamentos lhe garantem o futuro. Passa a vida no campo, entre vinhas e Perdizes, diz que é lá que é feliz.
O alentejano emigrou, já a produzir umas marcas próprias, não hesitou ao chamamento de um desafio por terras germânicas, o Riesling era paixão antiga e fez se à estrada, deixando em Portugal grande parte do coração. Tem gosto pela vinha que é de lá que vem o fruto de eleição, com as mãos manchadas de uvas e de ideias sem fim, é de nariz no copo que se sente bem.
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