O Projecto

Projecto

Começou em 2010

Foi em 2010 que surgiu a vontade de ter um projecto pessoal que representasse a sua identidade e a sua vontade de fazer vinhos autênticos numa região com história e grande tradição vinícola. Em Estremoz, nas imediações da cidade branca, Miguel Louro plantou 5 hectares de vinhas jovens e promissoras em solos xistosos. O principal objectivo é produzir equilibrando o melhor de dois mundos: o respeito pela tradição e pelas origens e a vontade de criar vinhos autênticos, sem maquilhagem e sem aditivos, produzindo vinhos com frescura numa região de clima quente e continental. Todos os vinhos são produzidos através de processos de intervenção minimalistas, promovendo o respeito pela vinha, pelas suas castas e pela sustentabilidade de todo o processo, garantindo sempre a mais alta qualidade em todos os vinhos produzidos.

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Visão

O mundo do Vinho é fascinante. Acreditar que nos quatro cantos do mundo existe uma planta que se adapta e desenvolve em diversos solos, climas, altitudes e exposições. Uma planta que cria um fruto com formas, feitios, aromas e características tão diversas. Um fruto que fermentado produz vinhos de intensidade, carácter e qualidade tão diferentes. O mundo do Vinho é imenso. Poder observar o potencial de uma mesma casta plantada em solos diversos, em climas distintos, com práticas culturais opostas, a produzir uma infinidade de vinhos. Perceber que uvas da mesma vinha, processadas da mesma maneira mas colhidas em momentos separados produzem vinhos diferentes. Provar que da mesma vinha, casta e método, o produto final pode ser tão diferente quanto a criatividade do seu produtor. O mundo do Vinho é desafiante. Somos todos diferentes já que não pretendemos nem conseguimos fazer vinhos iguais. A longevidade de um projecto está associada à qualidade do seu produto e à consistência da sua produção.

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Missão

Aprender com o passado, ter orgulho no presente e trabalhar para o futuro.

Nos primeiros dez anos do projecto existiram altos e baixos, sorrisos e lágrimas e, acima de tudo, aprendizagem.
Quando se planta uma vinha não há certezas sobre a qualidade do que vai sair. É um caminho longo e, ano após ano, a natureza tanto é nossa aliada como nos coloca desafios mas, colheita após colheita, aprendemos mais e mai. Descobrimos em que pontos da vinha estão as melhores uvas e os pontos que requerem mais atenção.
Temos que aprender a observar para atuar em conformidade com as suas necessidades. Temos que a saber fazer sofrer para produzir aquilo que pretendemos. É um equilíbrio vinha-homem já que nem todas as vinhas são iguais e nem todos os homens ambicionam o mesmo. O desafio de produzir um vinho é tanto maior quanto maior for o desejo de transformar ideias próprias num produto de que se gosta. Exige experimentação, risco e paciência. Exige que sejamos nós próprios, que saibamos para onde queremos ir e acreditar nas nossas instuições. Há mil e uma maneiras de produzir um vinho mas, da a ideia ao consumo, existem também mil e um degraus de onde podemos cair e por onde podemos subir.

As vinhas

O terroir é uma palavra francesa que designa ‘uma extensão de terra cultivada’ mas, na verdade, é muito mais que isso. É o conjunto de todos os fatores que influenciam a qualidade de um vinho: o solo, o clima, as castas, as práticas agrícolas e enológicas, o tempo e até a filosofia do produtor.
Cada casta tem as suas características, preferências e adaptabilidades e é fundamental entendê-las para se poder tirar o melhor partido do solo e da casta na sua simbiose.
O Homem deve servir-se do seu conhecimento e intuição para criar a associação perfeita entre todos estes fatorespara produzir o vinho que idealiza. É a diversidade de abordagens aos diferentes terroirs que faz do Vinho um mundo maravilhoso.
Em Estremoz temos duas vinhas diferentes que compõem o terroir dos Miguel Louro Wines:

2011

Quinta de S. Pedro

castas

Alvarinho 0,5ha, Arinto 1,1ha, Gouveio 0,6ha, Rabigato 0,5ha Roupeiro 0,6ha, Verdelho 0,36ha e Verdelho da Madeira 0,36ha

exposição

Este-Oeste

solos

Xisto e Franco Argiloso

2011

Vinha do Lar

castas

Touriga Franca

exposição

Norte-Sul

solos

Xisto e areno-argiloso(saibro)

produtor

Miguel Louro

Miguel Louro acompanhou, desde cedo, a produção das uvas e do vinho. O crescimento no meio da vinha e o seu envolvimento na produção do vinho criaram uma paixão que rapidamente se transformou na vontade de ser enólogo e produtor em nome próprio. Mais tarde, em Lisboa, foi estudante de Engenharia Agronómica. No final do curso, a sede de conhecimento e experiência levaram-no até ao Douro, onde estagiou e, daí fez as malas e partiu para experiências internacionais em Itália e na Alemanha, onde trabalhou como enólogo durante vários anos. Miguel Louro Wines é um projecto que nasce da vontade de fazer vinhos com personalidade, autênticos e de ideias próprias - os vinhos APELIDO, PRIMEIRO NOME, ALCUNHA, DE NOME ARINTO e SONHAR.

"Quando era mais novo queria ser taberneiro, hoje sonho em estar à mesa, partilhar histórias e conhecimentos, entre um gole de vinho e um pedaço de pão com queijo… Pelo meio a vida fez-me produtor de vinho, sempre fui livre para fazer o que queria, fui uma criança feliz por ter crescido no campo e um adolescente com sorte por ter uma adega em casa. Por entre vinhas e barricas cresceu em mim esta paixão que tenho pelo vinho, de trabalhar desde a uva até à última gota dentro de uma garrafa partilhada entre amigos. Acredito que uma das razões mais fortes para ser produtor de vinho é a possibilidade de me exprimir. Vinho atrás de vinho, garrafa atrás de garrafa, rótulo atrás de rótulo, seja onde for, crio como forma de expressão. É uma forma de partilhar o que gosto, o que penso, o que faço e principalmente o que sinto."

Miguel louro

1988

Nascimento

Miguel nasce em Lisboa, mas depressa se muda para Estremoz

1988

1998

Adega

Primeira vez que pisa uvas, sendo a primeira memória de trabalho na adega

1998

2001

Vinho

Primeiro vinho ‘a solo’, se tivesse sido engarrafado, ainda hoje deveria ter uns taninos bem marcantes

2001

2006

ISA

Ingressa no Instituto Superior de Agronomia, onde se especializa em Viticultura e Enologia

2006

2011

Planta

Planta 5ha de vinha, 7 castas brancas e 1 tinta

2011

2013

Apelido

Primeira vindima e primeiro vinho engarrafado, Apelido Branco 2013

2013

2015

Primeiro Nome

Primeira edição de Apelido Tinto e de Primeiro Nome Branco

2015

2016

Alemanha

Emigra e começa a trabalhar como enólogo no Mosel – Alemanha.

2016

2017

Alcunha

Nasce o Alcunha, vinho 100% produzido com a casta Rabigato

2017

2019

Novos tintos

Cresce o portfólio com o lançamento do Primeiro Nome tinto 2017 e Alcunha tinto 2018.

2019

2020

Arinto

Lançamento da edição limitada de ‘De Nome Arinto’ 2018

2020

2022

Sonhar

Lançamento de novos vinhos: SONHAR Branco e Tinto

2022

miguel louro

Uma história no tempo

1912
Second generation
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1930
Third generation
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estremoz

Terra de Reis e Vinhas

A cidade de Estremoz, situada no coração do Alentejo, é famosa pelos seus mármores e bonecos de barro. Hoje, património da humanidade, é um concelho que nas últimas décadas muito desenvolveu a produção de vinho e viticultura. O aumento significativo da área ocupada por vinhas deve-se às excelentes condições edafo-climaticas, à diversidade de solos, à situação geográfica e altitude nos quais o território de Estremoz está assente. O típico clima continental expressa-se em invernos frios e húmidos por um lado e verões quentes e secos por outro. A altitude a rondar os 400 metros tem um papel fundamental nas importantes amplitudes térmicas observadas entre os dias quentes e as noites frescas de verão. Também a presença a Sul da Serra d’Ossa é um fator real na proteção dos terrenos estremocenses pelos ventos quentes típicos do Sul. Os solos maioritariamente argilo-calcários e xistosos presentes no concelho são um factor distintivo da qualidade dos vinhos produzidos em Estremoz. É de enaltecer o papel de todos os produtores de vinho de Estremoz pela qualidade dos seus produtos que tanto têm ajudado a colocar Estremoz no mapa dos vinhos de qualidade. Mas não só os vinhos e os produtores de Estremoz são dignos de procura e de uma visita - a gastronomia, os queijos de ovelha, enchidos de porco preto, os azeites e o património histórico e cultural de Estremoz merecem toda a atenção.